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Fofoca de Trampo #4

Por aqui andamos questionando sobre os limites das redes sociais

Em meio ao caos, nos vemos criando performances diárias pra alimentar algoritmos misteriosos e transformando nossas vidas em versões editadas pra conteúdos online.

Enquanto enchemos os bolsos de bilionários e pagamos para que viagem ao espaço, nos afundamos nesse apocalipse alimentado pelo consumo desenfreado que a humanidade vive.

Entre todas as coisas desnecessárias que estamos acostumados a engolir a seco, está a informação. Somos bombardeados o dia todo e quase não percebemos mais, qualquer minuto de ócio é um scroll na rede social, a coisa toda já virou um vício e não sabemos como parar.

Eu sou otimista, vejo a internet como ferramenta de transformação e trabalho pra materializar isso, mas também não me permito ficar cega quanto aos novos problemas que ela cria e tenho pensado mecanismos para reduzir danos.

Em ambiente de trabalho, fica mais difícil fazer esse movimento, precisamos estar em dia com as tendências, demandas e tecnologias que se reproduzem em tempo recorde.

É pensando em te ajudar a fazer esse filtro que repaginamos a nossa newsletter, ainda fazendo fofoca da boa, mas também trazendo e aprofundando os questionamentos importantes que precisamos fazer.

O babado é forte, boa leitura!

Julia Travieso

Por aqui andamos questionando sobre os limites das redes sociais. Se você nunca pensou em excluir seu perfil, puts, faz um tutorial aí, porque você é uma exceção. Dá saudades do Orkut em comparação a esses ‘transformers’ que usamos, Tik Tok e Instagram.

Sabemos que rola muita comparação, da vida perfeita e totalmente irreal. E mais questões estão sendo debatidas, principalmente quando falamos sobre consumismo compulsivo e também de crianças e adolescentes usando as redes sem restrição de conteúdo.

  1. Filtro no instagram é legal até a página 10.

Começa afinando o nariz, mudando o tom da pele, aumentando os olhos e por aí vai.

E isso tem surtido efeitos, que chamam de Dismorfia Snapchat/ Instagram. Ou seja, as pessoas estão buscando procedimentos estéticos para se parecerem mais com os filtros usados. Parece absurdo, e é.

  1. SUPER FAST FASHION?

É, ao que parece, comprar roupa está tão descartável e rápido pra consumo quanto um lanchão do Méqui.

Esse texto fala sobre como a cultura da influência cria micro-tendências e faz as pessoas comprarem roupas somente para postar conteúdo em TikTok e Instagram.

(o conteúdo tá em inglês mas a tradução automática do google responde bem ao texto)

  1. Crianças com sotaques de todos os cantos, esse é o futuro.

Alguém aí conhece uma criança que não quer largar o Youtube nem pra comer? Esse vídeo da BBC fala sobre como essa influência digital traz novas marcas na fala das crianças.

  1. TikTok #livrepraser mas nem tanto.

Aparentemente o suporte aos grupos marginalizados socialmente se mantém superficial.

A rede Chinesa já foi acusada de banir o uso das expressões “black lives matter” (vidas negras importam) e “asian woman” (mulher asiática), ao mesmo tempo que passa pano pro uso da expressão “pro-white” (a favor de movimentos de supremcacia branca).

Nesse texto você fica por dentro dos babados envolvendo o Tico & Teco e seu algoritmo “mágico”.

E vamos também de indicações do bem, pra manter o equilíbrio sempre (ou tentar rs)

Indicação 1

Escuta Ética | Instagram

É uma conta que fornece apoio psicológico às mulheres, divulgando informações úteis e reflexões importantes.

Indicação 2

Pretitudes | Instagram

Ana e Caio publicam sobre questões raciais, com indicações, memes e empoderamento.

Indicação 3

Músicas pra dançar descabelada | Spotify

E bora de playlist? Pra torar na caixinha de som, cantar junto e mandar a tristeza embora.

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